De lo prescrito a lo real: la gestión colectiva e individual de los trabajadores de enfermería ante el riesgo de accidente laboral
From prescribed to real: the collective and individual management of nursing workers toward the risk of workplace accidents
El objetivo de este artículo es estudiar las limitaciones a las que se enfrentan los auxiliares y técnicos de enfermería (AeTE) de una institución pediátrica vinculada a una fundación estatal en su actividad laboral e identificar las estrategias que utilizan para garantizar los objetivos de producción, la satisfacción de los trabajadores y la autoprotección frente a los accidentes laborales. Se utilizó el método AET para analizar y recoger datos de 34 trabajadores de enfermería de nivel medio y técnico, tanto fijos como contratados, y observar sus estrategias de actuación y regulación frente a las interfaces con las que tratan. Los resultados muestran que, entre las limitaciones identificadas en esta institución, las más evidentes son: la doble jornada laboral, la diversidad de relaciones laborales, los riesgos a los que están expuestos estos profesionales y el desconocimiento del objeto de su trabajo. Estas limitaciones conllevan un aumento de la carga de trabajo física, psicológica y cognitiva. Para reducir estas cargas de trabajo, los trabajadores intentan crear estrategias adquiridas a través de su experiencia laboral, sus vivencias y valores, para autorregularse ante el riesgo en el trabajo.
1. INTRODUCCIÓN
Em meados do século XIX, durante o período de Revolução Industrial, surge na Inglaterra a necessidade da criação do serviço de medicina do trabalho. Tal fato ocorreu devido ao aumento do consumo da força de trabalho e das precárias condições oferecidas aos trabalhadores (MENDES; DIAS, 1991).
O serviço de medicina do trabalho era constituído por um médico, que tinha como principal função promover o bem-estar físico e mental dos trabalhadores em seu local de trabalho. Com o passar do tempo, verificou-se o aumento dos agravos à saúde da população trabalhadora, gerando onerosos gastos diretos e indiretos ao empregador, além da insatisfação dos trabalhadores quanto à situação. Com isso, surgiu a necessidade de ampliar a atuação médica, substituindo o foco de uma visão centrada no indivíduo para uma visão interdisciplinar, a "Saúde Ocupacional" (MENDES; DIAS, 1991).
A insuficiência do modelo da Saúde Ocupacional favoreceu o surgimento da Saúde do Trabalhador, definida como processo de saúde e doença dos grupos humanos, em sua relação com o trabalho, com o objetivo de reduzir os índices de acidente de trabalho (MENDES; DIAS, 1991).
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